Tiago Manuel Soares
Instrumentos:
Caixa, bombo, triângulo, timbalões, qraqeb, shakers, pandeireta galega, berimbau de boca, unhas de cabra, ghunghroo, frame drums, adufe, bilha e voz. Projectos Pé na Terra (2005-2015), Pantomina (2008-2015), Retimbrar (2010-presente), Orquestra da Universidade do Minho (colaboração), Coro de Câmara de SJM (colaboração), Jorge Lomba (colaboração), Fanfarra Káustica (colaboração), Banda às Riscas (colaboração), Cardo Roxo (colaboração), Gaiteirus.com (colaboração), Pulga da Palha (2007-2008), Míscaros (2010-2014), Rubim (2013-2016), Toque de Caixa (2006-2015), Gambuzinos (2014-presente) e Senza (2016-presente). Biografia Iacobus tem uma história simultaneamente triste e inspiradora. Logo à nascença já excedia largamente as medidas para ser gambuzino, o que é problemático para quem tem de passar despercebido no meio do mato, enquanto finta caçadores astutos munidos de sacos e esperança vã. Obstinado em seguir o seu sonho, dobrava-se em esforços para parecer mais pequeno. Porém o enorme volume capilar sempre frustrou as suas aspirações. Instado a prestar provas da sua capacidade de passar despercebido entre humanos, conseguiu com sucesso o papel do Popas da Rua Sésamo durante quase 7 anos ininterruptos até ser denunciado pela Popota por desentendimento conjugal (era segredo, mas agora já está). Foi então finalmente integrado nos Gambuzinos, numa belíssima cerimónia de iniciação onde se perdeu durante uma animada perseguição nocturna e em que acabou por descobrir o Caminho Florestal para a Índia. Em homenagem, foi-lhe outorgado o fato caril-bebé e o epíteto de Iacobus, o Grandhi. Apesar de hoje já ser um gambuzino integral, com sementes e ideias férteis, nunca perdeu o vínculo às artes dramáticas. Não regressou à Rua Sésamo, mas volta e meia ainda faz de esfregona nos anúncios da Vileda. |